Seu ritmo de andar pode te colocar no grupo de risco da COVID-19, segundo estudoO andar de uma pessoa pode indicar problemas genéticos do sistema nervoso
Segundo os especialistas, a caminhada requer coordenação entre nossos sistemas visual, vestibular (responsável por sensações ligadas a movimentos como torcer, girar) e proprioceptivo (consciência de onde nossos corpos estão no espaço), e andar de costas exige mais tempo para o cérebro processar as demandas extras de coordenação desses sistemas. Um estudo publicado na revista científica National Library of Medicine aponta que esse hábito incomum leva o ser humano a dar passos mais curtos, e isso proporciona melhor resistência para os músculos da parte inferior das pernas, reduzindo a carga sobre as articulações. O artigo científico também revela que a atividade pode alterar a amplitude de movimento das articulações e músculos, e assim oferecer alívio da dor para condições responsáveis pela dor no calcanhar. Esse exercício também pode trazer benefícios para quem tem dor lombar crônica, e a explicação dos especialistas é que, ao caminhar para trás, a pessoa utiliza mais os músculos que sustentam a lombar. Vale observar, ainda, que o gasto de energia ao andar para trás é quase 40% maior do que caminhar na mesma velocidade para frente, por isso é ainda mais eficaz. No entanto, ao fazer esse exercício de andar de costas, você deve resistir à vontade de contorcer o corpo e olhar por cima do ombro, se quiser usufruir dos benefícios dessa prática. Assim, os especialistas orientam a manter a cabeça e o peito eretos. Mas se andar de costas ainda é uma atividade muito difícil, vale caminhar do modo “tradicional”, que também faz muito bem à saúde! Para se ter uma noção, anteriormente, estudos já apontaram que caminhar 10 mil passos por dia ajuda a reduzir risco de demência. Fonte: National Library of Medicine, The Conversation