A mensagem foi divulgada pela maçã no domingo (6). Nela, a companhia informa sobre a situação que assola o país asiático, em especial a região de Zhengzhou, mas ressalta sua prioridade em relação à saúde e segurança dos profissionais da fábrica: Sendo assim, a expectativa de uma manufatura 30% menor do que o padrão devido ao lockdown em regiões da China é algo que os consumidores podem esperar.
Profissionais tentam fugir do lockdown
A situação das medidas restritivas do governo chinês se agravou quando foi ordenado um lockdown de 7 dias na região de Zhengzhou, lar de uma das principais fábricas de iPhone, a Foxconn. Como resultado, os funcionários precisam “morar” dentro da empresa para continuar os trabalhos. Vale destacar que essa companhia tem cerca de 200 mil profissionais, muitos deles infelizes com as decisões para restringir a propagação do vírus. Além de diminuir o número de pessoas trabalhando no local, ocorreram casos em que empregados tentaram fugir do recinto nos fins de semana. Para tentar driblar o quadro, a fabricante redirecionou parte da manufatura para uma subsidiária na região de Shenzhen. Contudo, a Foxconn já está revisando suas previsões para o quarto trimestre de 2022. Por fim, ela anunciou que está trabalhando com as autoridades do país para retornar à totalidade de sua força o quanto antes.
Procura por iPhone Pro e Max exige mais esforços da Apple
A maçã já percebeu que a pandemia de Covid-19 não sumirá tão rapidamente da China. Todas as medidas de restrições definidas pelas autoridades chinesas devem continuar afetando a Apple neste quarto trimestre. Isso é ainda mais complicado quando nos deparamos com o forte interesse do público nos modelos mais caros do iPhone 14. A companhia americana vê uma grande demanda pelos celulares iPhone 14 Pro e iPhone 14 Pro Max. Além disso, muitos analistas acreditam que o desempenho nas vendas dessas versões excedeu as expectativas da empresa. Porém, tanto o iPhone 14 e o iPhone 14 Plus parecem ter um interesse menor. Em outras palavras, a diminuição na produção desses smartphones afeta drasticamente as contas da maçã, exigindo providências da Apple. Uma delas pode ser dividir uma parte da manufatura dos gadgets com a usina da Foxconn na Índia. Se isso acontecer, a fabricação de iPhones no país poderia aumentar perto de 150% em uma base de ano-em-ano. Já o médio-longo objetivo seria o de entregar entre 40% e 45% de aparelhos vindos da Índia (atualmente é de menos de 5%). Uma mudança grande do que é feito atualmente, segundo o analista Ming-Chi Kuo. Com informações: 9toMac e XDA Developers.