O que é blockchain? [indo além do bitcoin]O que é bitcoin? [como comprar e acompanhar a cotação]
A mudança aconteceu às 2h15 de domingo com a mineração do bloco 709.632. Segundo o CoinDesk, até o momento, pouco mais da metade dos nós conhecidos do bitcoin mostram estar atualizados. O resto ainda roda o software antigo e não pode seguir as novas regras da Taproot. Mesmo assim, pelo menos 90% dos mineradores indicaram ter planos para atualizar o programa. Do lado dos usuários, suas carteiras precisarão ter suporte à nova versão. Por enquanto, são poucas as compatíveis. Geralmente, esse processo é lento: a última grande atualização — a SegWit (Segregated Witness), de 2017 — demorou dois anos para estar em 50% das carteiras.
O que muda com a Taproot?
A grande novidade da Taproot são as chamadas assinaturas Schnorr. Agora, as transações contam com múltiplas assinaturas ilegíveis, que ficam menos expostas na rede e dão mais privacidade aos usuários. Por outro lado, isso não traz maior anonimato para endereços individuais no blockchain público, o que é importante no combate à lavagem de dinheiro. Os chamados contratos inteligentes também ficarão mais fáceis e baratos com o novo esquema de assinaturas. Esses contratos são acordos codificados que automatizam vários processos e podem ser usados para transações como o agendamento de pagamentos mensais ou até o pagamento e registro de um veículo. Assim, é possível eliminar intermediários e fazer com que o bitcoin seja mais um meio de pagamento e menos um ativo digital especulativo. Com a mudança, esse tipo de operação ocupará menos espaço no blockchain, abrindo um leque de oportunidades e negócios. Com informações: CoinDesk, The Block