Firefox vai ter bloqueio contra mineração de criptomoedas e mais funções de privacidadeComo limpar o histórico de navegação no Chrome, Firefox ou Safari
O Firefox já possui um recurso de bloqueio de rastreamento; além disso, o Ghostery, uma extensão voltada para esse fim, possui mais de 1 milhão de usuários no navegador da Mozilla. Ainda assim, é pouca gente em comparação com todo o público do Firefox: são mais de 250 milhões de usuários ativos por mês, sendo que apenas 1,3% habilitaram a proteção nativa. A lentidão causada pelo monitoramento é um dos motivos citados pela Mozilla para deixar a proteção ativada por padrão: mais da metade do tempo de carregamento de uma página é utilizado para rodar os rastreadores. A partir do Firefox 63, os scripts que demoram para carregar já serão bloqueados por padrão.
E, no Firefox 65, a execução desses scripts ficará ainda mais restrita para “oferecer a proteção mais forte possível, preservando a experiência de usuário”, segundo a Mozilla. Quem utiliza o Firefox Nightly já está testando o bloqueio de monitoramento, e os usuários da versão beta receberão a novidade em setembro. Mas isso não pode ser prejudicial para as empresas de mídia? A Mozilla diz que isso pode incentivar uma mudança: “Bloquear pop-ups no primeiro lançamento do Firefox foi a decisão certa em 2004, porque não apenas deixava os usuários do Firefox mais felizes, mas também dava um motivo para as plataformas de publicidade se preocuparem com a experiência de seus usuários. Em 2018, esperamos que nossos esforços para empoderar nossos usuários tenham o mesmo efeito”. Vale lembrar que, além da Mozilla, a Apple seguiu pelo mesmo caminho: desde o macOS High Sierra e do iOS 11, cookies de monitoramento entre sites são bloqueados pelo Safari, a menos que o usuário visite um mesmo site novamente dentro de 24 horas (o que irritou os anunciantes).