Esse acordo chega num momento interessante do mercado de informática porque as duas empresas tentam redefinir seus negócios, visando novos consumidores e dispositivos. A Nvidia tinha total interesse nas tecnologias da Intel de chips, por conta dos novos processadores para aparelhos móveis. Já a Intel quer usar as tecnologias da Nvidia para oferecer gráficos de alta qualidade nos smartphones e tablets. Hoje em dia a Intel é a maior fabricante de processadores para computadores e notebooks, com as linhas Core i3, i5 e i7 liderando seus produtos. Mas sua participação nos dispositivos móveis é quase nula. Enquanto isso, a Nvidia tem participação expressiva no mercado de GPUs, e vem ganhando destaque também no segmento de smartphones por conta de seus chips Tegra, que englobam processador e gráficos. Ainda não se sabe como a AMD pretende entrar nos dispositivos móveis. A empresa concorre com a Intel na área de processadores – para PCs – e com a Nvidia no processamento gráfico, uma vez que adquiriu recentemente a ATI. Com o acordo, as duas empresas encerram as ações que uma movia contra a outra (e vice-versa).