No total, o Spotify registrou 170 milhões de usuários ativos por mês no mundo todo. Os números dizem respeito ao primeiro trimestre de 2018 e mostram um crescimento considerável em relação ao final de 2017, quando o serviço registrava 157 milhões de usuários. Destes, 71 milhões eram pagantes.
A receita nos três primeiros meses de 2018 foi de € 1,14 bilhão (US$ 1,37 bilhão, aproximadamente). Houve prejuízo líquido de € 169 milhões. É um número elevado, mas ao menos é inferior aos € 173 milhões de perdas registrados no mesmo período do ano passado. Provavelmente, os números do atual e dos próximos trimestres é que mais interessarão aos investidores. No início de abril, o Spotify fez uma boa estreia na Bolsa de Nova York e vem arrumando a casa para se manter como um negócio atrativo. As medidas incluem “caça” aos apps ilegais que removem anúncios das contas gratuitas e parcerias como a que foi fechada com a plataforma de vídeos Hulu. Mas a maior aposta do Spotify está no serviço gratuito: a companhia decidiu recentemente melhorar a modalidade para atrair mais usuários e, consequentemente, converter parte deles em pagantes. O novo Spotify gratuito traz listas personalizadas, modo de economia de dados e interface renovada. É claro que o plano é o de continuar crescendo. A companhia espera fechar 2018 com algo entre 198 milhões e 208 milhões de usuários ativos, com 92 milhões a 96 milhões deles correspondendo a assinantes do plano Premium. Vai ser qualquer coisa, menos fácil. O Spotify vem experimentando um ritmo consistente de crescimento, mas a concorrência também: o Apple Music, por exemplo, já acumula 40 milhões de usuários pagantes (não há opção gratuita por lá) contra 27 milhões que o serviço registrava em junho de 2017. Com informações: The Verge.