Qual iPhone comprar na Black FridayiPhone 15: o que esperar da próxima grande evolução em celulares da Apple
O estopim para a ida dos trabalhadores às ruas teria sido os bônus prometidos (chamados de “subsídios”) que não foram pagos para quem decidiu continuar trabalhando na fábrica em vez de ir para casa. Outros problemas reforçados no protesto ficam relacionados à gestão da fábrica, incluindo má separação entre o pessoal infectado e não infectado, comida insuficiente e falta de suprimentos médicos para trabalhadores isolados. Durante uma transmissão ao vivo, um funcionário da Foxconn afirma que “eles mudaram o contrato para que não tivéssemos o subsídio que tinham prometido. Eles nos deixaram de quarentena, mas não havia comida”, e ressalta que “se eles não atenderem às nossas necessidades, continuaremos lutando.” Vídeos mostram alta tensão entre protestantes enfurecidos e o que parece ser a polícia local. Alguns relatos indicam que pessoas vestidas de branco seriam seguranças da Foxconn. Segundo a BBC News, houve “pesada implantação policial” com grande número de oficiais armados. Em um compilado publicado pelo Bloomberg (acima), vídeos mostram trabalhadores reunidos ao redor de uma viatura, pessoas de uniforme branco agredindo trabalhadores da fábrica já no chão e pessoas feridas dentro de uma ambulância. Há ainda relatos de trabalhadores quebrando janelas e câmeras de segurança. A Foxconn de Zengzhou (conhecida como a “cidade do iPhone”) é a maior fábrica para produção de celulares da Apple no mundo. Por conta das restrições relacionadas à covid-19, a Apple tem previsto queda na venda de seus modelos mais recentes e já vemos atrasos significativos para o iPhone 14 Pro e iPhone 14 Pro Max. Em comunicado, a Foxconn informa que está trabalhando com equipes e governo local para evitar violência e nega relatos de bônus não pagos, dizendo que cumpriria com suas obrigações financeiras com todos os trabalhadores. A empresa não nega que novos funcionários estariam sendo levados aos mesmos dormitórios que trabalhadores que testaram positivo para covid-19. A Apple não comentou o ocorrido. Fonte: Reuters, BBC News e Bloomberg