A pesquisa mostra um comparativo anual na região. Segundo a consultoria, quatro em cada dez celulares da região são fabricados pela Samsung. Este resultado coloca a empresa na liderança, com uma distância considerável em relação às demais marcas. No mesmo período do ano passado, a Samsung ocupava 36% do mercado latino-americano. Em terceiro lugar, a Xiaomi subiu de 10% para 13%. Segundo a consultoria, as remessas da Xiaomi aumentaram 15% após o lançamento do Redmi Note 11. “A Samsung permaneceu como líder absoluta na região e em todos os países individualmente”, disse Andres Silva, analista de pesquisa da Counterpoint Research. “A Xiaomi continuou a crescer entrando em novos países e expandindo tanto a operadora quanto seus próprios canais de varejo. Isso impulsionou o crescimento da participação e do volume de remessas da Xiaomi na região.”
Em segundo lugar, Motorola tem queda de 6%
A Motorola permaneceu na segunda colocação. Mas sofreu uma queda de 6% e abocanhou 22% do mercado latino-americano. No terceiro trimestre de 2021, a sua participação era de 23%. A consultoria observou que a queda foi fruto dos modelos básicos mais escassos. “O desempenho da marca foi particularmente afetado no Brasil, Argentina e México”, disse a nota da Counterpoint Research à imprensa. “A série emblemática Edge 30, lançada recentemente, também não conseguiu agradar os consumidores.” Na sequência, a Apple permaneceu em quarto lugar, com 4% de market share, na comparação anual. A Oppo, no entanto, caiu de 4% para 3% no terceiro trimestre, permanecendo na quinta colocação. As demais marcas ocupam 18% do mercado da América Latina.
Mercado latino-americano retrai e foca em baratinhos
A América Latina comprou menos celulares no terceiro trimestre de 2023. Segundo a Counterpoint Research, na comparação anual, o período amargou uma retração de 13%. Na escala trimestral, a queda foi de 17,3%. Tina Lu, analista da consultoria, aponta que as remessas do período foram impactadas por altos estoques transportados do segundo trimestre de 2022. Ela explica: Além disso, a analista aponta que a crise econômica do bloco, com base na inflação alta e na instabilidade política, resultou em uma queda acentuada na demanda do consumidor. “Fabricantes, operadoras e varejistas lançaram pacotes promocionais agressivos ou descontos de dois dígitos para aumentar as vendas”, concluiu.